Médio Ambiente investirá 41.000 euros na reforma da estação de captura da Freixa

Médio Ambiente investirá 41.000 euros na reforma da estação de captura da Freixa

A Secretaria de Médio Ambiente, Território e Morada investirá 41.467,38 euros na execução da reforma da Estação de Captura de Peixes da Freixa, em Ponteareas (Pontevedra). A atuação, adjudicada no mês passado e atualmente já em execução, permitirá acometer uma série de trabalhos de melhoria nas instalações para poder continuar com o seu labor de seguimento e estudo da evolução dos pescados migradores que transitam a cada ano por esse ponto do rio Tea.

O rio Tea a afluente mais importante da margem espanhola do Trecho Internacional do Rio Miño e o único, junto ao rio Mouro em Portugal, que alberga populações de salmón. Por esta razão, as instalações localizadas na Freixa conta com diversos dispositivos que permitem a captura das espécies migradoras de subida -com uma armadilha na escala de remonte- e de baixada -com uma armadilha no canal-.

Esta estação começou a operar no ano 1996 e desde então, recolhe informação dos peixes que transitam por este ponto, levando a cabo um seguimento das populações de diferentes espécies migradoras (salmones, réus, lampreas, enguias, etc) e estudando as repoblaciones realizadas neste rio.

O labor de controlo das populações de pescados migradores que se vem levando a cabo na Freixa é de grande importância, já que se trata da única instalação da cuenca do rio Miño que permite estudar e analisar a evolução de diversas espécies tais como o salmón atlântico, o réu ou a trucha de mar, a saboga, a lamprea marinha e a enguia europeia, alguma delas incluídas nos Anexos II e V da Diretiva 92/43/CEE de conservação dos habitats naturais e da fauna e flora silvestre.

Graças a estas atuações melhorar-se-á o seguimento das espécies migradoras no trecho do rio Tea pertencentes à Ação 2 “Seguimento dos parâmetros biológicos das populações de peixes migradoras para comprovar a eficácia das medidas” emoldurado dentro da Atividade 4 “Avaliação do impacto das ações”.

Estas obras encontram-se cofinanciadas em um 75% pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), concretamente, do programa INTERREG V-A ESPANHA-PORTUGAL 2014-2020.

Fonte: Xunta de Galicia